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Akwá fecha carreira, mas quer liderar FAF

Despediu-se dos relvados como jogador, mas o ex-capitão da Selecção Nacional, Akwá, deu conta, hoje, nesta quarta-feira (29), em Benguela, do desejo de dirigir a Federação Angolana de Futebol (FAF), para mudar o actual cenário, que, afirma, já afecta o psicológico dos jogadores da Selecção Nacional.

“Tal como sempre disse, eu quero dar o meu contributo dentro da Federação Angolana de Futebol (FAF). Isso não vou esconder porque já não é novidade para ninguém”, disse ao Jornal de Angola.

Akwá, nascido em Benguela a 30 de Maio de 1977, foi o maior goleador da história dos Palancas Negras – a selecção de Angola – marcando 38 golos, em 78 jogos. Estreou-se pela selecção apenas com 17 anos, no dia 8 de Janeiro de 1995, num jogo de carácter particular contra Moçambique, era então Angola treinada por Carlos Alhinho.

O momento alto da carreira de Akwá, foi atingido em Kigali, no Ruanda, quando marcou o golo decisivo que colocou Angola, pela primeira e única vez, num Mundial de Futebol, neste caso no Alemanha 2006.

A carreira de Akwá, conheceu altos e baixos. Teve uma curta passagem por Portugal, onde chegou a representar o Benfica. Depois foi emprestado ao Alverca, tendo ainda jogado na Académica de Coimbra, antes de ingressar no Al-Wakra do Qatar. Foi neste clube que a FIFA, devido a incumprimento contractual, lhe aplicou sanções que iriam durar 13 anos, impedindo-o de exercer qualquer actividade desportiva. Em Angola representou o Petro de Luanda e o Nacional de Benguela.

“É claro que o nosso futebol precisa de todos nós, na direcção ou no treinamento, daqui para frente vamos ver. Há muitas coisas más no nosso futebol e temos que dar o nosso contributo, se quisermos ver as coisas a mudarem. Felizmente, já posso dar o meu contributo ao futebol angolano legalmente. Vamos ver. A verdade é que é este Akwá que fala de futebol, se entrega ao futebol que viram no passado que voltarão a ver no futuro”, disse.

Disse, ainda, que o estágio que estava para ser em Portugal acabou por ser na Argélia, e depois à saída da Argélia para o Gana as coisas correram mal. Mesmo depois do jogo para o regresso a Angola, indicou, as coisas correram mal. “Temos que acabar com isso”, defendeu.

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