Cerca de 500 angolanos em Lisboa marcaram ontem presença num Culto Ecuménico para assinalar o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional. O evento, que decorreu sob o lema ‘21 Anos de Paz – Construindo uma Angola melhor, foi promovido pelo Consulado-Geral de Angola e juntou perto de uma dezena de congregações religiosas, unidas pelo mesmo propósito.

No evento, que decorreu nas instalações da Assembleia Municipal de Lisboa, a cônsul-geral de Angola em Lisboa, Vicência de Brito, pediu aos angolanos para juntarem sinergias, para preservarem a paz e terem um ambiente harmonioso.

A data assinala o silenciar das armas, devendo, por isso, e ser entendida como “um marco de tolerância e magnanimidade, um abraço verdadeiro de fraternidade e solidariedade que tornou todos os angolanos vencedores”.

A diplomata destacou que a efeméride é também moderadora e apela à coesão nacional, de forma que possamos reforçar a consciência de que Angola é de todos e, por isso mesmo, deve-se juntar sinergias e considerar que a democracia é tão importante para a paz e desenvolvimento, do mesmo modo que a paz e desenvolvimento são necessários para a democracia, sendo a justiça social essencial para o desenvolvimento harmónico da sociedade.

Na sua intervenção, o pastor da Igreja Adonai, Américo Marques, considerou ser necessário que se faça a manutenção da paz, para que ela permaneça no seio dos angolanos, lançando ainda um apelo aos concidadãos a estarem unidos, para preservarem o bem-estar de todos.

O culto contou com a presença de angolanos da Igreja Católica, Igreja Metodista, Assembleia de Deus Pentecostal Nascente do Seixal, Assembleia Pentecostal do Maculusso, para além da Adonei, entre outras, a par de diplomatas angolanos acreditados em Portugal, membros de associações juvenis.