Estudantes angolanos e são-tomenses ganham bolsa dos EUA para jovens líderes africanos
Um grupo de estudantes, 14 angolanos e três são-tomenses, ganhou a bolsa Mandela Washington Fellowship, que proporciona uma formação, nos EUA, destinada a jovens líderes africanos, anunciou hoje a embaixada norte-americana em Luanda.
A bolsa Mandela Washigton Fellowship, lançada em 2014, é o principal programa da iniciativa Young African Leaders (YALI, sigla em inglês) e incorpora o compromisso dos EUA de investir no futuro de África, refere um comunicado de imprensa da missão diplomática em Angola.
Na cerimónia de despedida dos bolseiros, o embaixador dos EUA em Angola e São Tomé e Príncipe, Tulinabo Mushingi, disse que os programas de intercâmbio do Governo norte-americano são uma parte fundamental da diplomacia em acção.
“Parcerias reenergizadas exigem o envolvimento de pessoas e é isso que programas de intercâmbio como o Mandela Washington Fellowship fazem: mover pessoas, para mover ideias”, disse Tulinabo Mushingi, anunciando que “a administração Biden está empenhada em trabalhar com o Congresso dos EUA para disponibilizar 100 milhões USD adicionais à YALI para apoiar jovens e mulheres africanos inovadores, visando elevar à excelência e transformar as suas comunidades”.
Aos bolseiros, o diplomata dos EUA destacou ainda que depois da formação os mesmos estão mais aptos a oportunidades únicas de financiamento para promoção do seu trabalho, manifestando apoio na elevação das suas iniciativas.
A bolsa 2023 contará com 28 institutos sob os auspícios de instituições educacionais nos EUA, nos domínios de negócios, engajamento cívico e gestão pPública.
“Essas instituições representam a diversidade do ensino superior dos EUA e incluem escolas públicas e privadas, campus rurais e urbanos de pequenas e grandes populações estudantis. Os institutos de seis semanas, organizados em campus universitários nos Estados Unidos, apoiarão o desenvolvimento das habilidades de liderança dos bolseiros por meio de estudos académicos, workshops, orientação, ‘networking’ com líderes norte-americanos e colaboração com membros da comunidade local”, indica o documento.
O programa YALI já beneficiou 99 angolanos e 23 são-tomenses, desde 2014, que no final do programa regressam a casa “para transformarem as suas comunidades e equipas mais fortes e engajadas, visando criar impacto”.
Desde 2014, quase 5.800 jovens líderes de todos os países da África Subsaariana participaram na bolsa Mandela Washington Fellowship.